quarta-feira, 20 de junho de 2018

Dor




A dor que estilhaça, some
Consome sem deixar testemunho
A dor que sonha
Que aprofunda em um mar de percepções
Seria a base desse mundo subentendido
Uma classe para atingir o próprio objetivo
Pessoal mas, profundo.

Como seria se todas as pessoas do mundo
Deixassem pra trás os pedaços estilhaçados
Todas as histórias
Trágicas como histórias gregas, como a dor
Trágica, infeliz, gélida e induzida.

Se a dor confunde
Mas pior
Funde ao seu interior
Como marionetes
Humanos sentem caminhos já traçados
Sente, infatiza mas diz pra mim
Mesmo que precise que tente
Ter um momento a sós com a própria dor.

Se ela ensina eu não sei
Já que nunca aprendi
Apenas sobrevivi
Por que uma vida questionada
Não deve ser vivida
Me levantei
Foi a dor que fez.

Acordei, me levantei
Apenas hoje
Não senti a luz do sol irradiar
Dia nublado, que a dor transparece
Nos desejos dos pensamentos.

O toque de violão
É a sinfonia do coração
Que transparece quando
O dia passa rápido
Sorrindo e do seu lado.

Dor qualquer se esquenta
Se sustenta
Escreve a menina entre linhas
Que próprios pensamentos
São a razão
Da própria confusão.


-a tentativa de poesia que não vou excluir- 



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